quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sonda da Nasa envia imagens inéditas do Sol

A sonda da Nasa, a agência espacial americana, lançada para estudar o Sol, enviou as primeiras imagens do astro. Chamada de Observatório de Dinâmica Solar (SDO), a nave enviou imagens de explosões gigantescas e grandes arcos de gases. A alta resolução das imagens enviadas pela sonda deve ajudar os cientistas a compreender a atividade solar e o impacto desta atividade na Terra.
sol visto pelo sdo da nasa
© NASA (Sol visto pelo Observatório de Dinâmica Solar)
O SDO foi lançado do Cabo Canaveral em fevereiro de 2010, custou US$ 800 milhões e deve operar até pelo menos os próximos cinco anos. Os pesquisadores esperam que, com este prazo de funcionamento da sonda, eles consigam prever o comportamento do Sol da mesma forma que meteorologistas conseguem prever o clima da Terra.
A atividade solar tem uma influência profunda na Terra. Grandes erupções de partículas carregadas e a emissão de radiação intensa podem interferir no funcionamento de satélites, sistemas de comunicação além de significar um risco à saúde de astronautas.
O SDO está equipado com instrumentos para investigar o funcionamento dentro, na superfície e na atmosfera do Sol. A sonda consegue imagens completas do Sol com uma resolução dez vezes melhor do que a média conseguida por uma câmera de televisão de alta definição. Isto permite que a escolha de imagens de aspectos na superfície do Sol e em sua atmosfera cujo tamanho pode chegar até 350 km. Outra vantagem é que as imagens são enviadas rapidamente, em segundos.
Os instrumentos do SDO operam em comprimentos de onda diferentes, com isso os cientistas poderão estudar a atmosfera do Sol em camadas. Mas, o grande desafio para a sonda será analisar o funcionamento do dínamo solar, uma profunda rede de correntes de plasma que geram o campo magnético do Sol. É este dínamo que, em última análise, é o responsável por todas as formas de atividade solar, desde as explosões na atmosfera do Sol até as áreas da estrela relativamente mais frias, chamadas também de manchas solares. Ss imagens recebidas abrem caminho para novas descobertas sobre a estrela central do sistema solar.
Fonte: NASA e BBC Brasil

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