sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Elementos gerados na supernova Cassiopeia A

Numa observação de 14 horas realizada em Janeiro de 2000 pelo Chandra da parte remanescente de uma supernova conhecida como Cassiopeia A, forneceu dados para elaborar o melhor mapa de elementos pesados ejetados na explosão de uma supernova.
imagens em raios-X da supernova Cassiopeia A
© NASA/GSFC/U.Hwang (supernova Cassiopeia A em raios-X)
No canto superior esquerdo, apresenta-se a imagem de banda larga de raios-X da Cassiopeia A (Cas A), no canto superior direito apresenta-se a imagem feitas por raios-X dos íons de silício, no canto inferior esquerdo está a imagem feita por raios-X dos íons de cálcio e no canto inferior direito está a imagem feita por raios-X dos íons de ferro. Todas as imagens tem 8,5 arcos de minuto de um lado, o que corresponde a 28,2 anos-luz a uma distância de 11.000 anos-luz.
Essas imagens são designadas para mostrar a distribuição de alguns dos elementos ejetados na explosão que produziu a Cas A. Os elementos são parte do gás que tinha uma temperatura de aproximadamente 50 milhões de graus Celsius. As cores representam a intensidade de raios-X, com a cor amarela sendo a emissão mais intensa, do que a vermelha, roxa e verde.
A imagem de banda larga, que mostra todos os raios-X detectados da Cas A, é mais simétrica que as outras. Isso poderia ser devido à presença de raios-X de radiação síncrotron por partículas de energia extremamente alta espiralando no campo magnético da parte remanescente ou por ondas de choque viajando através do material expandido milhares de anos antes da explosão da supernova.
A imagem de silício mostra um jato largo e brilhante quebrando-se do lado superior esquerdo da remanescente e correntes apagadas na direção oposta. Esse jato pode existir devido a assimetria no momento da explosão.
A imagem do cálcio é similar à imagem do silício, mas menos brilhante. A imagem do ferro mostra diferenças significantes das outras imagens. Como o ferro é o elemento mais pesado mostrado, esses mapas indicam que as camadas da estrela foram se transformando antes ou durante a explosão.
Fonte: NASA/Chandra

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