domingo, 1 de julho de 2012

Imagem da primeira luz do NuSTAR

Aqui está a primeira imagem tomada pela missão espacial NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array), o primeiro telescópio espacial com a capacidade de explorar a região dos raios X de alta energia em nosso Universo.

imagem da primeira luz do NuSTAR

© NuSTAR (imagem da primeira luz do NuSTAR)

Com o sucesso das imagens iniciais, a missão começará a exploração dos buracos negros mais energéticos, assim como outras áreas da física extrema em nosso cosmos, para ajudar na nossa compreensão da estrutura do Universo.
As primeiras imagens mostram o Cygnus X-1, um buraco negro em nossa galáxia que absorvendo gás de uma estrela companheira gigante. Este buraco negro em particular foi escolhido como o primeiro alvo, pois é extremamente brilhante em raios X, permitindo que a equipe NUSTAR focalize facilmente onde os raios X estão sendo captados pelos detectores do telescópio.
O NuSTAR foi lançado em 13 de junho e seu mastro longo, que sustenta os espelhos do telescópio e os detectores com a distância necessária para concentrar os raios X, foi implantado em 21 de junho. A equipe NUSTAR está verificando as capacidades de focalização e movimento do satélite, e ajustando o alinhamento do mastro.
O programa da missão de observação primária está prevista para começar em aproximadamente duas semanas. Mas antes de isso acontecer, a equipe vai continuar os testes e apontar o NUSTAR para calibração em outros alvos brilhantes: o G21.5-0.9, o remanescente de uma explosão de supernova ocorrida há milhares de anos em nossa galáxia, a Via Láctea, e o 3C273, um buraco negro ativo, ou quasar, localizado a 2 bilhões de anos-luz no centro de outra galáxia. Estes objetos serão utilizados para fazer um pequeno ajuste para colocar a luz de raios X no ponto focal do detector, e ainda mais para calibrar e compreender o telescópio, em preparação para observações científicas futuras.
Outros alvos da missão incluem os restos de estrelas mortas, como as que explodiram como supernovas; jatos em alta velocidade, a superfície temperamental do nosso Sol, e os aglomerados de galáxias.

Fonte: Universe Today

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