terça-feira, 16 de agosto de 2016

Os estilhaços estelares de um remanescente de supernova

A alguns milhares de anos atrás, uma estrela explodiu a cerca de 160.000 anos-luz de distância da Terra, espalhando seus estilhaços estelares pelo céu.

DEM L71

© Hubble (DEM L71)

A consequência dessa detonação energética é mostrada nesta notável imagem feita pela Wide Field Camera 3 do telescópio espacial Hubble.

A estrela que explodiu era uma anã branca localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma de nossas galáxias vizinhas. Cerca de 97% das estrelas dentro da Via Láctea estão entre um décimo e oito vezes a massa solar, e espera-se que terminem suas vidas como anãs brancas. Essas estrelas podem ter diferentes destinos, um dos quais é explodir como uma supernova, um dos eventos mais brilhantes do Universo. Se uma anã branca é parte de um sistema estelar binário, ela pode sugar material de sua companheira. Após ingerir mais matéria do que pode lidar, e ficando do tamanho aproximado de 1,5 vezes do tamanho do Sol, a estrela torna-se instável e inicia o processo de geração de uma supernova do Tipo Ia.

Este foi o caso da remanescente de supernova mostrada aqui, que é conhecida como DEM L71. Ela se formou quando uma anã branca atingiu o final da sua vida e se arrebentou, ejetando uma nuvem de detritos super aquecida durante o processo. Vagando pelo gás interestelar ao redor, esses estilhaços estelares gradativamente se difundiram em filamentos separados de material que podem ser vistos na imagem.

Fonte: ESA

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