segunda-feira, 27 de março de 2017

Lá em cima

Nesta imagem o Very Large Telescope (VLT) do ESO parece um telescópio muito pequeno!

a Via Láctea e o Very Large Telescope

© ESO/B. Tafreshi (a Via Láctea e o Very Large Telescope)

Visto desta perspectiva, torna-se difícil distinguir as silhuetas dos quatro Telescópios Principais de 8,2 metros do VLT, que estão colocados no alto do Cerro Paranal, no deserto chileno do Atacama.

A localização do VLT foi escolhida de modo extremamente cuidadoso. É vital que o local seja tão seco quanto possível, uma vez que o vapor d'água absorve a radiação infravermelha e degrada as observações. De modo a reduzir o máximo possível os efeitos da atmosfera terrestre, o VLT situa-se 2600 metros acima do nível do mar, minimizando assim a quantidade de atmosfera até as estrelas.

Devido a esta localização remota, o Paranal é um lugar praticamente imperturbado e livre de poluição luminosa. Até as estradas serpenteantes que conduzem ao local através do deserto do Atacama estão fracamente iluminadas de modo a evitar luz desnecessária.

Nesta imagem, uma trilha de estrelas corta o céu noturno, tal como fumaça subindo através de uma chaminé celeste. Trata-se da nossa casa galática, a Via Láctea. Em direção ao topo da imagem vemos uma seção mais brilhante e larga, que corresponde ao bojo galáctico repleto de estrelas e que se situa no coração da Via Láctea.

Fonte: ESO

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