sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Primeiras galáxias do Universo giravam como a Via Láctea

Os astrônomos olharam para trás no tempo, para uma época pouco depois do Big Bang, e descobriram gás turbulento em algumas das primeiras galáxias que se formaram no Universo.

ilustração da rotação de uma galáxia no Universo jovem

© Amanda Smith (ilustração da rotação de uma galáxia no Universo jovem)

Estas galáxias primordiais, observadas como eram há quase 13 bilhões de anos, giravam como um redemoinho, de modo semelhante à nossa própria Via Láctea. No início do Universo, a gravidade fez com que o gás fluísse rapidamente para as galáxias, agitando-as e formando muitas estrelas novas, as violentas explosões de supernova destas estrelas também tornaram o gás turbulento.

Uma equipe internacional liderada por Renske Smit do Instituto Kavli de Cosmologia da Universidade de Cambridge usou o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para abrir uma nova janela no Universo distante e identificou galáxias normais de formação estelar num estágio muito inicial da história cósmica.

A luz de objetos distantes leva tempo até alcançar a Terra, de modo que a observação de objetos a bilhões de anos-luz permite-nos olhar para trás no tempo e observar diretamente a formação das galáxias mais antigas. No entanto, naquela época o Universo estava repleto de uma "neblina" obscura de hidrogênio neutro, o que torna difícil ver a formação das primeiras galáxias com telescópios ópticos.

Smit e colegas usaram o ALMA para observar duas pequenas galáxias recém-nascidas, como existiam apenas 800 milhões de anos após o Big Bang. Ao analisarem o espectro da radiação infravermelha distante recolhida pelo ALMA, foram capazes de estabelecer a distância às galáxias e, pela primeira vez, ver o movimento interno do gás que abasteceu o seu crescimento.

"Até à construção do ALMA, nunca tínhamos conseguido ver a formação de galáxias em tão grande detalhe e nunca tínhamos sido capazes de medir o movimento do gás em galáxias tão cedo na história do Universo," afirma Stefano Carniani, do Laboratório Cavendish e do Instituto Kavli de Cosmologia, ambos de Cambridge.

Os cientistas descobriram que o gás nestas galáxias recém-nascidas rodava e girava num movimento parecido com o de um redemoinho, um movimento semelhante ao da nossa própria Galáxia e de outras galáxias mais maduras muito mais tarde na história do Universo. Apesar do seu tamanho relativamente pequeno, cerca de cinco vezes menores que a Via Láctea, estas galáxias formavam estrelas a um ritmo maior do que outras galáxias jovens, mas surpreendentemente foi descoberto que as galáxias não eram tão caóticas quanto o esperado.

Os dados deste projeto sobre galáxias pequenas preparam o caminho para estudos maiores de galáxias durante os primeiros bilhões de anos do tempo cósmico.

Os resultados foram apresentados na 231.ª reunião da Sociedade Astronômica Americana e divulgados na revista Nature.

Fonte: National Radio Astronomy Observatory

4 comentários:

  1. Deixe-me explicar a expansão do universo brevemente.
    a) Movimentos de massa como um slipknot no éter global –rede tridimensional de filamentos elásticos.
    b) A energia eletromagnética é uma onda transversal na rede.
    c) Quando há torção suficiente a massa cria dentro de um retículo, e o éter global é comprimido. Os retículos estão evitando que os nós se desfez.
    d) Quando as estrelas estão perdendo massa, elas estão expandindo o éter global.
    e) A expansão não move muito as outras estrelas porque a interação estrelas-éter global tem a relação quadrática v ^ 2 / c ^ 2 –semelhante à energia cinética, mas o efeito oposto–, por isso parece que a expansão é gerada em todos os lugares.
    f) A Física Global não foi projetada para explicar a expansão do universo, mas isso faz e a matéria escura não é mais necessária.
    https://molwick.com/pt/astrofisica/545-materia-escura.html#rotacion

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  2. Este assunto é abordado no livro de José Tiberius; porém, o éter uma substância hipotética, é introduzida para tentar explicar a expansão do Universo, mas é um ente mágico que é incompatível em relação a constante cosmológica, não tem equacionamento para explicar a densidade crítica do Universo. Portanto, é apenas um rótulo dos místicos e destituída pela Relatividade Geral, a mais de um século!

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  3. É divertido chamar uma explicação baseada em algo real mágico ou místico e aquela baseada puramente em uma fórmula matemática que é conhecida para não trabalhar em astrofísica é considerada comprovada.
    Claro, tudo isso sem fazer qualquer crítica aos conceitos usados ou aos cálculos experimentais com citações da Wikipédia que são feitas no artigo.

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  4. Você está completamente equivocado! Este artigo foi publicado na Nature, cuja responsabilidade são dos autores; não se trata de citações da Wikipédia! Quanto as suas indagações aguardo comprovações científicas!

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